sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DESIGN FOOTBALL CLUB [1]



Ainda não havia escrito nada sobre futebol aqui na Refinaria, diga-se de passagem, uma de minhas grandes paixões. Pois bem, peço licença e inauguro oficialmente um cantinho aqui dentro pra falar do assunto. Chamarei de 'design football club', uma singela referência a união dos dois temas, de forma que este se torne um 'respiro' entre um texto e outro. Então, sem perder tempo, que role a bola!

Espetacular foi a palavra mais mencionada por todos os boleiros cariocas que estiveram de alguma forma envolvidos com a última e emocionante rodada do campeonato brasileiro de 2009. O melhor do mundo, digo sem hesitar! Que ano! Sufoco pra uns, delírio e êxtase para outros, a verdade é que o futebol carioca não vivia tanta emoção há muito tempo! E detalhe: todos os clubes! O Vasco voltou com méritos a divisão de elite - parabéns ao Roberto Dinamite pela reestruturação do futebol -, o Flamengo chegou na hora certa na ponta da tabela e tirou a hegemonia dos paulistas sendo hexa (ou penta?) campeão, o Botafogo escapou com dignidade da segundona e o Fluzão, meu Deus, numa arrancada histórica e nunca antes vista salvou-se da degola! Guerreiros! Todos, todos! Alívio a nós tricolores e uma prova de amor eterno da torcida para com o time! Foi de arrepiar a recepção no areroporto do Rio, tanto no retorno da batalha contra a LDU quanto na de Curitiba! Que o campeonato do ano que vem seja ainda melhor! Agora, por favor, não quero sofrer assim de novo não! Bom, que pelo menos seja na parte de cima da tabela, lugar que o Fluminense sempre deveria estar. Aliás, confesso que foi muito melhor do que ficar passeando como muitos times na zona intermediária, sem almejar nada!
Saudações tricolores a todos os jogadores, a diretoria do clube que 'blindou' o futebol em meio a uma crise e a todos os torcedores! O trabalho nesta arrancada é pra ser utilizado como referência e exemplo em nossas vidas. O Fluminense foi dado como rebaixado por muitos, inclusive por mim! Então meu amigo, se existir apenas 1% de chance para você conseguir algo, é possível que consiga sim!! Que o futebol do Rio seja grandioso em 2010!

Abraços!

sábado, 14 de novembro de 2009

VIAGEM AO CENTRO DA TERRA [parte1]



O design tem a capacidade de habitar e interagir com diferentes espaços e áreas de atuação em nosso cotidiano. Um campo pouco discutido no meio acadêmico e profissional – além de pouca visibilidade na dita grande mídia – está no que convencionou-se categorizar como "música underground", e que por puro desconhecimento (prefiro este termo a preconceito), muitos não se permitem ao menos passear pela riqueza gráfica que tal universo possui. Se este for o Heavy Metal, então a descrença é ainda maior.

Discuto brevemente neste escrito a comunicação visual e o potencial imagético deste estilo musical, no qual o design se coloca a serviço da sonoridade daqueles que habitam "mundos abaixo da superfície", que comercializam sua música a certa distância do mainstream. É interessante observar a forma como dialogam graficamente com seu público, e que, vez ou outra, por diferentes motivos, acabam por frequentar as margens da aceitação popular. E a internet tem papel significativo neste processo.

A evolução dos artefatos tecnológicos permite cada vez mais que a comunicação se estabeleça de forma eficaz e independente, indo aos lugares mais remotos. Nesta esfera da música as coisas não são diferentes. Estão todos conectados, antenados com o 'novo', com o 'moderno', seja na maneira de gravar, de disponibilizar a música e de vendê-la visualmente. Tudo com extremo profissionalismo.

É de conhecimento geral que a indústria fonográfica vem sofrendo transformações profundas, nas quais a preocupação em oferecer material valioso, que transcenda a música, está sendo obrigatoriamente levada mais a sério. Enquanto que gravadoras como a Century Media, Nuclear Blast e Roadrunner – expoentes do gênero em pauta - tentam manter seu 'cast' fortalecido, bandas de diversos gêneros e subgêneros dentro da árvore genealógica do Rock e Heavy Metal produzem materiais de alta qualidade, fazendo frente aos artistas mais populares, tanto no Brasil quanto no exterior. E não falamos apenas da técnica em dominar os instrumentos, mas dos conceitos líricos que envolvem a atmosfera de um álbum e, consequentemente, de seu potencial imagético.

Definitivamente o underground deixou de ser um lugar esquecido no tempo. Bom, pelo menos no que se refere a sua autosobrevivência. A evolução lá embaixo é constante, planejada, projetada e, digamos, conceitual. Veja a banda sueca inflames - na ativa desde meados dos anos 90 - como exemplo. O site oficial www.inflames.com foi construído e estruturado de forma que o fã tenha acesso a tudo que ele deseja consumir sobre a banda. A preocupação com a arquitetura da informação é infinitamente superior a de muitas empresas ditas "sérias e comprometidas" com o seu público. Tipografia, cores, texturas, abordagens por meio da identidade visual do último álbum, enfim, cada elemento enriquece a navegação, mantendo o usuário por um bom tempo no espaço online. E não estamos falando de uma banda de apelo popular. A verdade é que este fã defende sua 'marca' favorita, proporciona longevidade e gera resultados comerciais. Existe uma relação de interação e fidelidade mútua.

É difícil para muitos admitir que algo vindo 'do inferno' possui um alto grau de relevância e que pode sim ser levado a sério. Cito outras duas bandas que demonstram o quanto o conteúdo a ser "vendido" é valorizado. A primeira, aquela que foi marginalizada em nosso país por anos até estourar mundialmente com o álbum 'Chaos A.D' em 1993, vender milhões e enfim ser respeitada por aqui. Falo do SepulturaA banda - com mais de 20 anos de estrada - adaptou aos moldes do seu som, duas obras consagradas mundialmente: 'Dante XXI' (2006), baseado na 'Divina Comédia' de Dante Alighieri e 'A-lex' (2009), baseada no clássico filme 'Laranja Mecânica' de Stanley Kubrick, e por sua vez no livro homônimo de Anthony Burgess. Visite o http://sepultura.com.br/pt/, veja a discografia e as artes das capas e repare na trajetória do logotipo. A sua mudança está diretamente relacionada às transformações sonoras e temáticas apresentadas através dos anos. A segunda, uma banda americana chamada Mastodon, cujo álbum de 2004 'leviathan' foi construído tendo o livro de Herman Melville, 'Moby Dick', como referencial temático. Visite http://www.mastodonrocks.com/

O assunto não se esgota, pois este universo é vasto e cabe uma viagem mais longa. Literatura específica sobre o assunto ainda é escassa, apenas surgem aqui e ali livros que abordam portfólios de designers que se aventuram ou se aventuraram pelo tema. É do meu interesse continuar abordando este campo por aqui, contribuindo para a visibilidade do design no Heavy Metal e, quem sabe, atingir níveis interessantes para uma possível publicação em forma de livro.

Amplie seu repertório, e que a viagem continue...


Visite www.cabinfevermedia.com, estúdio do designer e guitarrista da banda Dark Tranquillity, Niklas Sundin. Alta qualidade!


Abraços!

domingo, 4 de outubro de 2009

EPIDEMIA_TIPO C


É provável que você já tenha notado que estamos vivendo uma epidemia. E isso não é nenhuma novidade. Não, não se trata do H1N1 mas de algo que também vem preocupando, e muito, as autoridades competentes que trabalham diariamente em benefício da saúde da comunicação visual. Estamos diante de uma infestação de tipos, as populares fontes de computador, extraídas daquela ‘caixinha mágica’ disponibilizada por diversos softwares de uso cotidiano, possibilitando aos usuários que manifestem seus anseios criativos de forma textual.

Vemos que muitas pessoas de classes sociais, segmentos e posições distintas na sociedade estão sendo contaminadas diariamente, aumentado o número de casos numa escala assustadora. Os sintomas podem aparecer subitamente ou, em outros casos, pode-se levar mais tempo para serem diagnosticados. A boa notícia é que o combate ao vírus vem sendo tratado de forma constante e com total dedicação por parte dos profissionais.

Sim, existe cura. O tratamento é realizado a partir de uma simples consulta, seguida por uma análise criteriosa, podendo esta ser a curto ou a longo prazo, dependendo da gravidade do quadro em que se encontra o contaminado. Exames serão requisitados para averiguação do histórico do paciente – aqui já podemos chamá-lo de um – para que se obtenha um diagnóstico preciso.

O problema muitas vezes não está no tipo em si, mas na forma aleatória que estes são utilizados, banalizando-os, transformando-os em vírus. O ‘Comicus Sanicus’ é um deles. Conhecido popularmente como ‘Comic Sans’, este reside em todas as ‘caixas de fontes’, sendo um dos – senão o maior deles - que mais atinge a população. É visto em todas as formas de mídias possíveis. A sensação que temos é de que estamos sendo perseguidos! Seu uso constante o fez e ainda o faz figurar entre os principais causadores de epidemias, chegando a superar a famosa e não menos epidêmica ‘Arial’ em muitos aspectos.

Aos designers, o meu apoio. Ao público, um alerta: a organização mundial de saúde da comunicação visual adverte que a auto-medicação pode ser prejudicial. Informe-se, procure profissionais indicados e visite-os regularmente.

Analogias a parte, manifesto-me em caráter profissional e com seriedade. Não se pode controlar o gosto das pessoas, a visão estética e muito menos invadir ou obrigar que alguém não use mais determinados tipos ou que pare de fazer tudo por conta própria. A verdade é que existe um self-service disponível a todos, uma acessibilidade que cresce a medida que mais e mais ferramentas são criadas e disponibilizadas ao grande público. Fato. Mas é preciso que haja discernimento. Certas coisas devem ou deveriam ser feitas por profissionais. Fato.

Cuide-se.

domingo, 27 de setembro de 2009

O EFEITO DO DEFEITO

Durante um bom tempo, mais precisamente na época da faculdade, precisei utilizar métodos alternativos para desenvolver trabalhos solicitados pelos mestres. Já que minha plataforma de trabalho não possibilitava materiais de muita qualidade em termos de impressão, passei a usar este 'problema' a meu favor. Acredito que muitos designers passam e já passaram por isso.
Naqueles dias desenvolvi uma enorme empatia pelos processos de criação obtidos a partir dos defeitos 'oferecidos' pelo meu maquinário. Inclua neste pacote minha adorável e saudosa máquininha de fotografar. Todo aquele processo até a revelação e a espera ansiosa para ver as que sairiam 'vivas' do bom e velho filme. Pois bem, fiz muitos trabalhos assim. E ainda faço quando o projeto permite.
Obviamente não fui eu o primeiro a usar tais métodos, longe disso, mas me apropriei de forma contundente desta linguagem gráfica. Tais situações me fizeram enxergar que um aparente defeito pode gerar efeitos interessantes dentro de um trabalho. Aquela impressão onde o cartucho colorido termina exatamente próximo à conclusão da tarefa ou aquela foto 'fora de foco', com elementos saturados, escuros ou borrados não podem ser descartados sem um olhar desprovido de 'ajustes técnicos'. Design é sensibilidade.
Tirar proveito de elementos distorcidos, sem sentido ou função aparente mostra a capacidade de lidarmos com o imprevisível, com o fato de esquecermos por um instante a necessidade de criar algo já previamente projetado. Podemos ter uma grata surpresa ao nos depararmos com o inusitado. E talvez diante de algo realmente 'novo'.
Nós, designers, somos uma raça privilegiada. Poucas profissões permitem o “erro” em benefício de uma forma de comunicação. Um erro com conteúdo, com contexto, não o erro de projeto. Um 'defeito conceitual'.
Evidentemente, há de se considerar que design não é qualquer coisa que muitos falam, fazem e vendem por aí, pois um designer nunca descarta possibilidades inusitadas, porém, jamais as usa sem fundamento.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MEMÓRIA DE PAPEL

Estava eu em mais um passeio rotineiro de sábado pelas bancas de jornal atrás de alguma novidade, dos meus exemplares favoritos ou apenas simplesmente fazendo pesquisa visual quando me deparei com a publicação 'Computer Arts' – da qual gosto bastante – onde sua chamada de capa destacava a matéria sobre 'caderninhos de esboços', ou sketchbook, utilizados pelos artistas gráficos em seus processos criativos. Virando a página, ao ler o editorial escrito pelo diretor de redação Mário Fittipaldi, não hesitei em levá-la para casa.

Começa assim: 'Quem não tem memória faz uma de papel', dita por um personagem do escritor Gabriel García Márquez. Que legal isso! Em tempos onde ouvimos tanto a expressão 'memória virtual', é interessante falar sobre uma de papel. Acho que todos nós que fazemos uso do computador diariamente – softwares, lazer, pesquisa, jogos ou redes sociais - já viu um alerta que diz: 'Sua memória virtual está fraca'. A sua está? Você tem uma de papel?

Me vem a mente os grandes artistas de séculos atrás. Leonardo da Vinci anotava suas ideias de diversas naturezas, invenções, esboços, enfim, registros que vivem até hoje. Assim como poetas, músicos e escritores que deixaram seu legado também em anotações. Através da digitalização, temos acesso virtual aos acervos que até então só poderiam ser vistos nas bibliotecas e museus, mas nada é tão admirável quanto saber que, alí naquele material, tem o toque original do autor. Tem a sua história.

O que a matéria mencionada nos diz e nos mostra é que mesmo em dias 'virtuais', muitos profissionais fazem uso das anotações 'orgânicas'. Estes deixam seu rastro, seu traço. Fico imaginando como seria uma notícia, daqui há muitos anos, da descoberta de um material originalmente feito no computador: Encontrado o primeiro laptop utilizado pelo renomado artista gráfico em sua obra...Não é estranho? Como será isso? Um fóssil virtual?

Fui longe demais? Bem, no computador cristalizamos uma ideia, disponibilizamos com rapidez para um número sem limites de pessoas via internet e na impressão materializamos tudo isso. Agora, o que aquele caderninho guarda do que foi idealizado antes, é uma forma de revisitar tempos depois o que passou pela mente do criador. Coisas desconexas, fragmentos que deram origem a grandes realizações. Nossa, já ia me esquecendo de citar a 'memória de papel' das crianças!
O que seria das mães e dos pais sem os cadernos de desenhos dos seus filhos? E então, como está, ou melhor, onde está a sua memória?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

NAS PROFUNDEZAS DO MAR SEM FIM

O título pode ser um tanto quanto poético, literário ou até cinematográfico demais - já que trata-se de um best-seller levado às telas - mas caiu como uma luva durante me percurso por estas linhas. E design pode ser sim as três coisas citadas acima. Veremos então onde quero chegar.
O processo de criação dentro de um projeto de comunicação visual - falo sob o ponto de vista do designer, obviamente - seja no desenvolvimento de marcas corporativas, identidade visual, mídias impressas e virtuais, anúncios, periódicos, enfim, é um verdadeiro mergulho em águas profundas, muitas vezes, em mar aberto.
A imensidão de informações acessíveis principalmente via internet, chega a causar espanto, a ponto de sermos conduzidos em direções equivocadas. Cabe ao profissional identificar isso a tempo, questionando e verificando inicialmente os argumentos transmitidos pelo cliente e seus propósitos.
Sob alguns aspectos, deixar fluir pode ser benéfico, pois acionamos nossa intuição de maneira que esta nos guie sem restrições mas, se não nos colocarmos no controle por meio de um 'norte' pré-definido, poderemos afogar facilmente ao nadarmos em círculos. É preciso direcionar os esforços.
E isso só será possível através do entendimento entre o que se cria e para quem se cria. A linha que liga esses dois pontos é justamente o conteúdo pertinente a ser trabalhado. Buscar referências para alimentar o repertório visual faz parte do dia-a-dia de todo o profissional da área de comunicação mas, no momento em que se está envolvido de 'corpo e mente' com a pressão de um projeto específico não se deve perder o foco.
Filtrar e obter informações durante uma pesquisa de criação não se resume apenas ao trinômio cadeira-teclado-monitor, pois a essência de um trabalho está em 'sentir' de perto o caminho que se pretende seguir,dialogando com profissionais de outras áreas, trabalhando em equipe e sem esquecer jamais que o cliente e o seu target póssuem papel importantíssimo neste processo.
Megulhamos juntos. Sempre.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

LETRA&MÚSICA

Me deparei outro dia com um nome cuja grafia, ao contrário do que eu supunha quando o ouvi pelo rádio, escreviasse com "U" ao invéz de "W". Apenas sua pronúncia não seria motivo suficiente para o mesmo ser colocado em pauta mas, ao vê-lo impresso, impossível não sentir a nítida falta de diálogo entre as letras. Diria até que algumas delas estavam completamente 'fora de compasso'. Bem, neste caso nada além de um breve comentário poderia ser feito. Consumado está. Afinal, trata-se de uma pessoa que assim como eu e você, recebeu um nome, um conjunto de letras e uma sonoridade. Identificamos e somos identificados assim. Ainda existem aqueles que são agraciados e ganham lindas melodias. Viram música.
A partir do momento que este conjunto torna-se objeto de estudo para ganhar 'vida' como uma marca, a maneira de absorvê-lo e de comunicá-lo tanto visual como verbalmente adquire outras proporções. Dependendo do contexto, proporções gigantescas.
A análise desses caracteres quanto ao que cada um deles poderá oferecer - em termos de tamanho, forma, espessura do traço, contraste, inclinação - se faz necessário, para então serem criadas particularidades que identificarão o nome escolhido.
Eis então que estaremos diante do nascimento de um 'logotipo' e posteriormente, de uma marca. Tais letras precisam coexistir em perfeita harmonia e equilíbrio com o propósito conceitual definido entre designer, cliente e o seu target.
Detalhes como variações entre maiúsculas e minúsculas, número de caracteres, acentuação, letras que irão se repetir, nomes curtos ou longos e outros pontos relevantes ao processo, fazem uma imensa diferença no momento em que são desenhadas. Portanto, um nome nunca será apenas um punhado de caracteres dentro de um projeto de design. Compôr uma marca está muito além de meras fontes escolhidas aleatoriamente nas listagens de qualquer computador.
Enquanto que para uns são apenas letras, para muitos e muitos outros são letras e música.

sábado, 18 de julho de 2009

REFINANDO

Enfim, ofereço o meu espaço!
Aqui, destilo conteúdo, dos mais diversos. Pode ser design, pode ser música, cinema, arte ou futebol. Pode ser uma declaração ou uma manifestação. Pode ser um breve alô ou um 'feliz aniversário'. Basta chegar, se acomodar e compartilhar! Estarei aqui, de agora em diante, na refinaria77. Sejam sempre bem-vindos!